foto: O olho de Horus (tatuagem que possuo na omoplata direita).
Muito tempo sem escrever aqui, tenho andado ocupada, demasiadas coisas em mente e para fazer, pouco tempo me tem restado para dedicar a este pequeno espaço cibernético. Muitas mudanças começam, outros velhos hábitos findam e assim decorre a maré da vida. No mês passado de Janeiro foi um mês que muito me dediquei à leitura. Acabei finalmente a última obra traduzida para português da Julliet Marillier "A Dádiva de Cibelle" o qual recebeu melhores críticas que o anterior "Danças na Floresta", porém continuo a gostar muito mais do primeiro, talvez seja mesmo intrínseco à minha personalidade ser um pouco "do-contra" ao que geralmente toda a gente diz.
Curiosamente encontrei a um preço muito amigável um livro de Hitomi Kanehara, "Serpentes e Piercings", o qual devorei em apenas um dia. Penso que seja a única obra da autora traduzida para português. Viciada como sou em literatura japonesa, lendo todos os exemplares de vários autores que me passam pela frente, não poderia deixar de adorar este livro, que não deixa o tradicional e charmoso noir típico da literatura japonesa contemporânea. Aconselho a todos que não sejam muito impressionáveis com cenas mais gore e que gostem de histórias intrigantes a lerem esta obra.
Acho que nunca me curarei do síndroma que tenho de ter que estar sempre a ler um livro, pois para mim, a literatura e a música representam uma grande parcela do que necessito para me sentir equilibrada comigo mesma. Não sou capaz de passar um dia sem ouvir música ou pegar num livro para lê-lo. Hábitos velhos custam bastante a desaparecer e são praticamente impossíveis de remover. Sempre fui uma pessoa que me entrego bastante facilmente a uma leitura que me envolva por completo. Também sou uma fã de literatura clássica, as mitologias enfeitiçam-me por completo, isto tudo para falar do porquê ter duas tatuagens relacionadas com a mitologia do antigo Egipto, que é das mitologias que mais me fascina.
A minha primeira tatuagem foi feita quando completei 18 anos, há quatro anos atrás, uma cruz Ankh foi o desenho eleito para marcar pela primeira vez e eternamente a minha pele. Mas não é dessa tatuagem que vim falar hoje, é precisamente da minha terceira tatuagem, o Olho de Hórus. Não vos vou dar uma seca de mitologia a esta hora, podem estar descansados, quem se interessar minimamente pelo assunto pode fazer uma pesquisa sobre o mesmo. Tatuei-o por razões pessoais, mas posso dizer que era o símbolo que dava ao faraó protecção, tanto de atentados físicos como de más-línguas, e devo dizer, que para mim o seu significado na totalidade é, simplesmente, perfeito.
Tenho pena que tenha de haver algumas mudanças na minha aparência com a finalidade de encontrar trabalho, pois estamos num estágio da vida em que precisamos mesmo de ter um ordenado. Muitos planos em vista que têm que ser concretizados com um prazo demasiado curto infelizmente. As tatuagens e os piercings fascinam-me, e o passado ano de 2009, ano agri-doce que já falei anteriormente foi o primeiro ano desde há cinco anos para cá que não faço um piercing ou tatuagem. É quase como, digamos, um vício. Sentimos que damos um toque pessoal só nosso ao nosso corpo e a dor com que nos marca faz-nos ficar mais fortes para tudo na vida, pelo menos foi como me senti até aqui. Não quero parar por aqui no que toca a este tipo de assuntos, porém terei que ser mais moderada, nem que seja a médio/curto prazo.
Bem, ano novo, vida nova, não é o que se costuma dizer? Espero sinceramente que este ano seja um ano de sucesso, e sem conflitos. Desejo toda a sorte do mundo a quem tem objectivos delineados na vida, e espero também ter sorte com os meus.
O silêncio é de ouro. Por vezes. Apenas por vezes. Outras vezes pode ser como uma lâmina afiada. Que corta. O nosso íntimo. Que mata. As palavras. Quero um silêncio com palavras, doces, não mortíferas. Será que iremos encontrar esse silêncio? Parece que sim...
Muitos planos, poucos recursos mas o sonho é forte. Se já ultrapassamos tantas barreiras juntos outrora, porque não há de resultar agora?
Muito tempo sem escrever aqui, tenho andado ocupada, demasiadas coisas em mente e para fazer, pouco tempo me tem restado para dedicar a este pequeno espaço cibernético. Muitas mudanças começam, outros velhos hábitos findam e assim decorre a maré da vida. No mês passado de Janeiro foi um mês que muito me dediquei à leitura. Acabei finalmente a última obra traduzida para português da Julliet Marillier "A Dádiva de Cibelle" o qual recebeu melhores críticas que o anterior "Danças na Floresta", porém continuo a gostar muito mais do primeiro, talvez seja mesmo intrínseco à minha personalidade ser um pouco "do-contra" ao que geralmente toda a gente diz.
Curiosamente encontrei a um preço muito amigável um livro de Hitomi Kanehara, "Serpentes e Piercings", o qual devorei em apenas um dia. Penso que seja a única obra da autora traduzida para português. Viciada como sou em literatura japonesa, lendo todos os exemplares de vários autores que me passam pela frente, não poderia deixar de adorar este livro, que não deixa o tradicional e charmoso noir típico da literatura japonesa contemporânea. Aconselho a todos que não sejam muito impressionáveis com cenas mais gore e que gostem de histórias intrigantes a lerem esta obra.
Acho que nunca me curarei do síndroma que tenho de ter que estar sempre a ler um livro, pois para mim, a literatura e a música representam uma grande parcela do que necessito para me sentir equilibrada comigo mesma. Não sou capaz de passar um dia sem ouvir música ou pegar num livro para lê-lo. Hábitos velhos custam bastante a desaparecer e são praticamente impossíveis de remover. Sempre fui uma pessoa que me entrego bastante facilmente a uma leitura que me envolva por completo. Também sou uma fã de literatura clássica, as mitologias enfeitiçam-me por completo, isto tudo para falar do porquê ter duas tatuagens relacionadas com a mitologia do antigo Egipto, que é das mitologias que mais me fascina.
A minha primeira tatuagem foi feita quando completei 18 anos, há quatro anos atrás, uma cruz Ankh foi o desenho eleito para marcar pela primeira vez e eternamente a minha pele. Mas não é dessa tatuagem que vim falar hoje, é precisamente da minha terceira tatuagem, o Olho de Hórus. Não vos vou dar uma seca de mitologia a esta hora, podem estar descansados, quem se interessar minimamente pelo assunto pode fazer uma pesquisa sobre o mesmo. Tatuei-o por razões pessoais, mas posso dizer que era o símbolo que dava ao faraó protecção, tanto de atentados físicos como de más-línguas, e devo dizer, que para mim o seu significado na totalidade é, simplesmente, perfeito.
Tenho pena que tenha de haver algumas mudanças na minha aparência com a finalidade de encontrar trabalho, pois estamos num estágio da vida em que precisamos mesmo de ter um ordenado. Muitos planos em vista que têm que ser concretizados com um prazo demasiado curto infelizmente. As tatuagens e os piercings fascinam-me, e o passado ano de 2009, ano agri-doce que já falei anteriormente foi o primeiro ano desde há cinco anos para cá que não faço um piercing ou tatuagem. É quase como, digamos, um vício. Sentimos que damos um toque pessoal só nosso ao nosso corpo e a dor com que nos marca faz-nos ficar mais fortes para tudo na vida, pelo menos foi como me senti até aqui. Não quero parar por aqui no que toca a este tipo de assuntos, porém terei que ser mais moderada, nem que seja a médio/curto prazo.
Bem, ano novo, vida nova, não é o que se costuma dizer? Espero sinceramente que este ano seja um ano de sucesso, e sem conflitos. Desejo toda a sorte do mundo a quem tem objectivos delineados na vida, e espero também ter sorte com os meus.
O silêncio é de ouro. Por vezes. Apenas por vezes. Outras vezes pode ser como uma lâmina afiada. Que corta. O nosso íntimo. Que mata. As palavras. Quero um silêncio com palavras, doces, não mortíferas. Será que iremos encontrar esse silêncio? Parece que sim...
Muitos planos, poucos recursos mas o sonho é forte. Se já ultrapassamos tantas barreiras juntos outrora, porque não há de resultar agora?
"To be honest you haven't got a clue..."
Sayonara!